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Foto Histórica

A anistia aos marinheiros

EQUIPE TESTEMUNHA OCULAR

Nos 60 anos do golpe militar de 1964, o site Testemunha Ocular traz um especial de cinco reportagens sobre o tema.

A primeira matéria da série fala sobre o comício do presidente João Goulart na Central do Brasil, no dia 13 de março, que ajudou a ampliar o desgaste de Jango junto à sociedade civil.

A segunda matéria trata da Revolta dos Marinheiros, de 25 a 27 de março, um dos estopins do golpe.

Esta terceira matéria fala da anistia concedida por João Goulart aos marinheiros revoltosos, o que desagradou a cúpula das Forças Armadas.

A quarta matéria trata da punição aos militares revoltosos.

E, por fim, a quinta matéria trata do golpe de 64 e dos dias seguintes.

 

Após se rebelarem na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio, de 25 a 27 de março de 1964, na celebração do segundo aniversário da Associação de Marinheiros e Fuzileiros Navais do Brasil (AMFNB), os marinheiros foram presos e levados para quartéis do Exército. Mas logo em seguida foram libertados por determinação do presidente João Goulart.

A anistia concedida por Jango aos revoltosos desagradou a cúpula das Forças Armadas, mas foi intensamente comemorada pelos praças. Logo após serem liberados, eles saíram em passeata desde a Avenida Francisco Bicalho até a Candelária. Na foto do alto desta página, eles celebram a anistia diante do busto de Marcílio Dias, marinheiro e herói da Marinha morto em combate em 1885.

Mas a celebração iria durar pouco. Em breve viria o golpe e as punições aos marinheiros amotinados. 

Marinheiros e fuzileiros navais comemoram a anistia negociada pelo presidente João Goulart diante do busto de Marcílio Dias, marinheiro e herói da Marinha morto em combate em 1885. Rio, 27 de março de 1964.
Marinheiros e fuzileiros navais comemoram a anistia negociada pelo presidente João Goulart carregando âncora de flores, presente na mesa da plenária do Sindicato dos Metalúrgicos, 27 de março de 1964.
Marinheiros e fuzileiros navais agradecem a anistia concedida por Jango. 27 de março de 1964.
As companheiras dos revoltosos também celebraram a anistia concedida por Jango. Uma das demandas da classe era a liberação do casamento para marinheiros e praças de baixa patente na Marinha.
Marinheiros e fuzileiros navais comemoram a anistia dada por João Goulart, 27 de março de 1964.
A população civil e as categorias de base apoiaram as reivindicações dos marinheiros e oficiais de baixa patente, que lutavam por melhores condições de trabalho.
Marinheiros e fuzileiros navais brindam à anistia negociada pelo presidente João Goulart, 27 de março de 1964.
O IMS envidou todos os esforços para identificar e localizar os autores das obras fotográficas publicadas neste site, e agradece toda informação suplementar a respeito.
Marinheiros comemoram anistia concedida por Jango diante do busto de Marcílio Dias, herói da Marinha. 27 de março de 1964.