No dia 11 de setembro de 2002, o traficante Fernandinho Beira-Mar, do Comando Vermelho, liderou uma rebelião no Complexo Penitenciário de Bangu que resultou na morte de quatro bandidos rivais, entre eles Uê. No dia seguinte, o fotógrafo Sérgio Moraes, da Reuters, registrou por uma fresta no muro do presídio o momento em que o traficante sorri, como que celebrando os assassinatos da véspera. Sérgio fala sobre os bastidores de sua "foto de estimação".

Hélia Scheppa fala sobre o registro que fez de uma mulher segurando a foto dos pais, publicada em 2012 no Jornal do Commercio. Severina foi abusada pelo pai durante 28 anos, com o consentimento da mãe. Engravidou 12 vezes e teve sete filhos. Quando ele também quis estuprar uma neta de 11 anos, filha de Severina, ela mandou matá-lo.

Wilton Junior registrou o momento em que a então presidente Dilma Rousseff parece ser trespassada pela espada de um cadete da Academia Militar de Agulhas Negras. Wilson conta que a premiada foto, publicada no Estadão, gerou polêmica. À época, 2011, o governo vivia uma fase conturbada.

O fotógrafo Raphael Alves acompanhou o trabalho de uma médica da emergência em meio ao colapso do sistema de saúde de Manaus, durante a pandemia de Covid. Raphael conta o momento dramático em que ela teve que atender à própria mãe.

Em 2010, o fotógrafo Epitácio Pessoa seguia para fazer uma reportagem sobre sustentabilidade para o jornal O Estado de S.Paulo quando se deparou com dois homens que estavam prestes a executar um rapaz de 19 anos. Pita conta como a sequência de imagens que fez, vencedora do prêmio Esso, salvou a vida do jovem.

No dia 30 de agosto de 2004 o fotógrafo do jornal O Estado de S.Paulo José Francisco Diorio voltava do Aeroporto de Congonhas (SP) quando viu uma coluna de fumaça. Parou. Era um incêndio na favela do Buraco Quente. Fez, então, a foto que lhe renderia prêmio do World Press Photo de 2005. Diorio conta a história.