Os fotógrafos Custodio Coimbra e Márcia Foletto, do Globo, e Luiz Morier, que trabalhava no Jornal do Brasil, relembram, 30 anos depois, os desafios e as dificuldades de cobrir duas chacinas cometidas por policiais militares: a da Candelária, que deixou oito crianças e adolescentes mortos, e a de Vigário Geral, que vitimou 21 inocentes, como se vê na foto feita por Custodio para O Globo.

No dia 9 de agosto de 1943, a portaria ministerial número 4744 criava a Força Expedicionária Brasileira, a FEB, que participou da vitoriosa campanha aliada na Segunda Guerra Mundial. Após ajudar a combater o nazifascismo, os pracinhas foram recebidos no Brasil como heróis, como mostra a foto do desfile no Centro do Rio, então capital federal.

No dia 17 de abril de 1996, a polícia reprimiu com violência uma manifestação de trabalhadores rurais, matando 21 sem-terra e deixando dezenas de feridos. A chacina, que repercutiu internacionalmente, ficou conhecida como o massacre de Eldorado do Carajás.

O Domingo de Ramos, ato religioso que dá início à Semana Santa, costumava atrair multidões ao Maracanã. Em 1958, o evento reuniu 150 mil fieis no estádio. De tão grandioso, ficou conhecido como Tarde Sagrada. Na plateia, estava o presidente Juscelino Kubitschek.

Para homenagear e preservar as raízes africanas o governo federal instituiu a partir deste ano o 21 de março como o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé. A foto de Edgar Rocha, tirada em 2005, mostra o encontro dos Orixás em São Luís, no Maranhão.

Há 20 anos tinha início a Guerra do Iraque, sob o falso pretexto da existência de armas de destruição em massa. O conflito matou 315 mil pessoas – 120 mil delas civis iraquianos -, custou mais de 1 trilhão de dólares e aprofundou a crise no país e na região, como mostram as imagens dramáticas feitas pelo fotojornalista Juca Varella, que cobriu para a Folha de S.Paulo a invasão das forças lideradas pelos EUA.